
O
gesso é um material ecológico em todas as suas fases de aproveitamento, desde a mineração da gipsita, sua matéria-prima, até a aplicação final dos sistemas de construção a seco baseados em chapas de gesso. Nestes, em particular, tem a capacidade de tornar os ambientes em que é utilizado mais agradáveis e confortáveis, em razão de suas propriedades físicas e biológicas:
•atua como regulador do clima, mantendo o grau de umidade do ambiente em equilíbrio;
•é um isolante térmico e acústico natural;
•não é inflamável, proporcionando proteção contra o fogo;
•é inodoro, livre de gases tóxicos;
•não é agressivo à pele, daí ser aprovado para uso biológico;
•tem baixa densidade e alta consistência;
•é eletricamente neutro;
•não forma fibras nem poeira;
O minério de gesso (gipsita), formando entre 100 e 200 milhões de anos atrás, ocorre em grande parte da superfície terrestre.
Sua extração, diversamente da de outras matérias-primas, não gera resíduos tóxicos e requer pouca interferência na superfície, em geral de duração relativamente curta.
Na Europa, onde a densidade populacional mais elevada requer um cuidado especial com a preservação dos solos aráveis ou por reservas florestais, os especialistas em meio ambiente das empresas de mineração têm tido pleno êxito na recuperação do equilíbrio das áreas mineradas, dando-lhes condições de reconstituição da flora e da fauna ou de reaproveitamento agrícola.
Da mesma forma, as fábricas de chapas de
gesso e outros derivados da gipsita são instalações limpas, que somente liberam na atmosfera vapor d’água.